Saudações DECOLORES,
Na nossa primeira Quarta Catequética vamos entrar em uma questão bastante comentada na contemporâneidade: Fé ou Ciência? Veremos também, o que nossa Igreja diz sobre o mesmo. Confira.
"Meus amigos, o Catecismo nos ensina que a fé é um ato da inteligência e por isso mesmo busca sempre mais a compreensão da Verdade Revelada. Vejamos, então, a ligação que existe entre a fé e a ciência.
Assim como não há conflito entre a inteligência e a fé, também não há entre a ciência e a fé.
Deve haver progresso nas coisas criadas, pois a Criação de Deus não é estática, é dinâmica. Não somos seres cristalizados, estratificados. O ser humano não é um fóssil, mas um ser vivo, inteligente.
"O espírito do homem é uma lâmpada do Senhor" (Prov 20,27).
Essa "lâmpada do Senhor" iluminando e estudando as realidades temporais realiza as grandes descobertas da ciência.
O Concílio nos recorda que as realidades temporais e da fé têm origem no mesmo Deus. Ele é a Verdade, portanto n'Ele não pode haver contradição.
A nós, cristãos, o progresso da ciência não deve amedrontar. Deve, sim, nos alegrar, pois nos permite conhecer melhor as maravilhas de Deus. Os crentes não devem ser medrosos porque a ciência não pode negar e nem provar os dados da fé. São campos totalmente diferentes.
"Muitos cientistas vêem não só como possível, mas felizmente integrável a investigação científica conduzida com o sincero e alegre reconhecimento da existência de Deus" (João Paulo II. L'Osservatore Romano de 21/07/85)."
"Meus amigos, o Catecismo nos ensina que a fé é um ato da inteligência e por isso mesmo busca sempre mais a compreensão da Verdade Revelada. Vejamos, então, a ligação que existe entre a fé e a ciência.
CIC 159 - Fé e Ciência. "Ainda que a fé esteja acima da razão, nenhuma contradição jamais poderá existir entre elas. Já que o próprio Deus revelou seus mistérios, comunicando a fé e fazendo descer no espírito humano a luz da razão, não poderia Ele negar-se a si próprio nem o verdadeiro contradizer o verdadeiro". (Cc. Vaticano I, DS 3017). "Eis por que a pesquisa metódica, em todos os domínios do saber, se dirigida de maneira científica seguindo normas éticas, nunca se oporá à fé: a realidade profana e a da fé têm sua origem no mesmo Deus. E mais: aquele que se esforça, com perseverança e humildade, por penetrar o mistério das coisas, ainda que disso não tome conhecimento, estará por assim dizer conduzido pela mão de Deus, que sustenta todos os seres e os torna aquilo que são" (GS 36, §2) .
- COMENTÁRIO:
Assim como não há conflito entre a inteligência e a fé, também não há entre a ciência e a fé.
Deve haver progresso nas coisas criadas, pois a Criação de Deus não é estática, é dinâmica. Não somos seres cristalizados, estratificados. O ser humano não é um fóssil, mas um ser vivo, inteligente.
"O espírito do homem é uma lâmpada do Senhor" (Prov 20,27).
Essa "lâmpada do Senhor" iluminando e estudando as realidades temporais realiza as grandes descobertas da ciência.
O Concílio nos recorda que as realidades temporais e da fé têm origem no mesmo Deus. Ele é a Verdade, portanto n'Ele não pode haver contradição.
A nós, cristãos, o progresso da ciência não deve amedrontar. Deve, sim, nos alegrar, pois nos permite conhecer melhor as maravilhas de Deus. Os crentes não devem ser medrosos porque a ciência não pode negar e nem provar os dados da fé. São campos totalmente diferentes.
"Muitos cientistas vêem não só como possível, mas felizmente integrável a investigação científica conduzida com o sincero e alegre reconhecimento da existência de Deus" (João Paulo II. L'Osservatore Romano de 21/07/85)."
Dom Eugênio de Araújo Sales
Arcebispo-emérito do Rio de Janeiro
Lembrando que sexta-feira teremos mais um post da nossa Sexta Litúrgica.
Fiquem com Deus. Até a próxima!
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