31 de outubro de 2011

Sexta Litúrgica 3: Palavra de Deus e Eucaristia

Saudações DECOLORES,

Como sexta-feira (28) não tivemo
s post da nossa Sexta Litúrgica, então, EXCEPCIONALMENTE, o post será hoje, segunda-feira.

  • Os Católicos não valorizam a Palavra de Deus na celebração da Missa?

Esta é uma afirmativa muito comum que ouvimos de ex-fiéis, por isso a trataremos aqui.

É um grande absurdo afirmar isso, devido que em todas as celebrações litúrgicas há no mínimo três leituras bíblicas, sendo que o Evangelho não é apenas l
ido, mas solenemente proclamado, e devemos escutá-lo como se o próprio Cristo estivesse em nosso meio a nós anunciando o Reino de Deus, a conversão, a salvação, a Boa Nova.

Esta parte da celebração é chamada de Liturgia da Palavra.

Veja, dentro da Liturgia da Santa Missa há uma Liturgia especial, totalmente dedicada a Palavra de Deus. Inicia-se com a primeira leitura, comumente usando leituras do Antigo Testamente ou das Carta de São Paulo. Logo depois se canta um Salmo e depois se proclama o Santo Evangelho, sendo que somente um Sacerdote ordenado pode lê-lo na celebração eucarística, pois como já dissemos acima, temos o Sacerdote como o próprio Cristo que nos anuncia o seu Evangelho.

A essa capacidade dos sacerdotes validamente ordenados pela Igreja, chamamos de Persona Christi, ou seja, o Padre celebra a Missa como sendo o próprio Cristo. Este Mistério de Fé já torna a Santa Missa uma das coisas mais lindas que podemos imaginar sobre a face da terra. Por isso os sacerdotes devem ser zelosos pela Igreja e pela sua Doutrina, dar a sua vida inteira a ela, assim como Jesus fez e pediu que eles o fizessem.


Mais uma observação sobre a Palavra de Deus na liturgia da Santa Missa...


Nos dias de Domingo e dias de Guarda, além da Primeira Leitura e do Salmo, há também a Segunda Leitura. Ou seja, em todas as Santas Missas ouvimos a Palavra de Deus no mínimo 3 leituras bíblicas, e nas Celebrações de preceito, ou seja, obrigatórias para todos os cristãos, ouvimos 4 leituras bíblicas. Após as leituras bíblicas e da proclamação do Santo Evangelho, o Padre ainda faz a Homilia, explicando as passagens bíblicas ou fazendo aprofundamento e terminamos professando a Fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, professando a nossa Fé no Espírito Santo, na Santa Igreja, no perdão dos pecados e na ressurreição.

  • O que eu preciso para participar da Sagrada Comunhão Eucarística?

Preciso estar em estado de graça
, ter confessado os meus pecados, preciso estar em comunhão com Cristo e com a Igreja, vivendo com Fé o Evangelho da
Salvação, buscando a conversão do coração e a santidade.

Não posso estar desalinhado com os demais sacramentos da Igreja, por exemplo, não pode comungar quem se casa por uma segunda vez (EXCETO casos específicos em que cabe a Nulidade do Casamento), ou quem participa de eventos de confissões religiosas ou organizações que atentem contra a integridade da Fé Católica. Por exemplo, que freqüenta sessões espíritas, maçonaria, participa de partidos comunistas, socialistas ou de instituições que agridem o direito da vida, por exemplo, que defendam o mal do aborto.



Por hoje é isso, Caríssimos!

Sexta-feira (4 de Novembro) teremos mais um post da Sexta Litúrgica.
Lembrando que amanhã, 1º de Novembro, teremos mais um post da nossa Terça Espiritual. Fiquem ligados...

Forte Abraço! Até mais...

26 de outubro de 2011

Quarta Catequética 1: Fé ou Ciência?

Saudações DECOLORES,

Na nossa primeira Quarta Catequética vamos entrar em uma questão bastante comentada na contemporâneidade: Fé ou Ciência? Veremos também, o que nossa Igreja diz sobre o mesmo. Confira.
 
"Meus amigos, o Catecismo nos ensina que a fé é um ato da inteligência e por isso mesmo busca sempre mais a compreensão da Verdade Revelada. Vejamos, então, a ligação que existe entre a fé e a ciência.


CIC 159 - Fé e Ciência. "Ainda que a fé esteja acima da razão, nenhuma contradição jamais poderá existir entre elas. Já que o próprio Deus revelou seus mistérios, comunicando a e fazendo descer no espírito humano a luz da razão, não poderia Ele negar-se a si próprio nem o verdadeiro contradizer o verdadeiro". (Cc. Vaticano I, DS 3017). "Eis por que a pesquisa metódica, em todos os domínios do saber, se dirigida de maneira científica seguindo normas éticas, nunca se oporá à: a realidade profana e a da têm sua origem no mesmo Deus. E mais: aquele que se esforça, com perseverança e humildade, por penetrar o mistério das coisas, ainda que disso não tome conhecimento, estará por assim dizer conduzido pela mão de Deus, que sustenta todos os seres e os torna aquilo que são" (GS 36, §2) .
  
  • COMENTÁRIO:

Assim como não há conflito entre a inteligência e a fé, também não há entre a ciência e a fé.

Deve haver progresso nas coisas criadas, pois a Criação de Deus não é estática, é dinâmica. Não somos seres cristalizados, estratificados. O ser humano não é um fóssil, mas um ser vivo, inteligente.

"O espírito do homem é uma lâmpada do Senhor" (Prov 20,27).

Essa "lâmpada do Senhor" iluminando e estudando as realidades temporais realiza as grandes descobertas da ciência.

O Concílio nos recorda que as realidades temporais e da têm origem no mesmo Deus. Ele é a Verdade, portanto n'Ele não pode haver contradição.

A nós, cristãos, o progresso da ciência não deve amedrontar. Deve, sim, nos alegrar, pois nos permite conhecer melhor as maravilhas de Deus. Os crentes não devem ser medrosos porque a ciência não pode negar e nem provar os dados da. São campos totalmente diferentes.

"Muitos cientistas vêem não só como possível, mas felizmente integrável a investigação científica conduzida com o sincero e alegre reconhecimento da existência de Deus" (João Paulo II. L'Osservatore Romano de 21/07/85)."


 Dom Eugênio de Araújo Sales
Arcebispo-emérito do Rio de Janeiro


Lembrando que sexta-feira teremos mais um post da nossa Sexta Litúrgica.
Fiquem com Deus. Até a próxima!

25 de outubro de 2011

Terça Espiritual 1: O Respeito por Jesus Eucarístico

Saudações DECOLORES,

Na nossa primeira Terça Espiritual vamos falar um pouco sobre como se portar diante da presença de nosso Senhor Jesus Cristo Eucarístico. Recomendo a leitura e a prática do que aqui será exposto! 

"No livro do Apocalipse, São João narra como, tendo visto e ouvido o que lhe fora revelado, prostrava- se em adoração aos pés do Anjo de Deus (cf. Ap 22, 8). 

Prostrar-se ou pôr-se de joelhos ante a majestade da presença de Deus, em humilde adoração, era um hábito de reverência que Israel realizava sempre na presença do Senhor. [...] Encontra-se a mesma tradição também no Novo Testamento em que vemos ajoelhar-se diante de Jesus: Pedro (Lc 5, 8); Jairo, para Lhe pedir que cure sua filha (Lc 8, 41); o Samaritano, quando volta para agradecer-Lhe; e Maria, irmã de Lázaro, para pedir-Lhe o favor da vida para seu irmão (Jo 11, 32). No livro do Apocalipse (Ap 5, 8; 5,14; 19, 4), nota-se, em geral, a mesma atitude de prostração diante do assombro causado pela presença e revelação divinas.

Estava intimamente relacionada com esse costume a convicção de que o Templo Santo de Jerusalém era a casa de Deus e, portanto, era necessário adotar nele atitudes corporais que expressassem um profundo sentimento de humildade e reverência na presença do Senhor.

  • A prática de se ajoelhar em adoração à Eucaristia:

Também na Igreja, a convicção profunda de que o Senhor está real e verdadeiramente presente nas Espécies Eucarísticas e o costume de conservar a Santa Comunhão nos tabernáculos contribuíram para o hábito de se ajoelhar em atitude de humilde adoração ao Senhor na Eucaristia .

Com efeito, a respeito da presença real de Cristo nas Espécies Eucarísticas, o Concílio de Trento proclamou: "No augusto Sacramento da Santa Eucaristia, depois da consagração do pão e do vinho, Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, está presente verdadeira, real e substancialmente, sob a aparência destas realidades sensíveis" (DS 1651) .

Além disso, São Tomás de Aquino havia já definido a Eucaristia como latens Deitas (Deus oculto). A Fé na presença real de Cristo nas Espécies Eucarísticas já pertencia, então, à essência da Fé da Igreja e era parte intrínseca da identidade católica. Claro estava que não se podia edificar a Igreja se essa Fé fosse prejudicada, mesmo em algum ponto mínimo.
Portanto, a Eucaristia, pão transubstanciado em Corpo de Cristo, e vinho em Sangue de Cristo, Deus em meio a nós, devia ser acolhida com admiração, máxima reverência e atitude de humilde adoração .

  • Atitudes que facilitam o recolhimento:
Acompanhando esta tradição, é claro que se torna coerente e indispensável adotar gestos e atitudes do corpo e do espírito que facilitem o silêncio, o recolhimento, a humilde aceitação de nossa pobreza diante da infinita grandeza e santidade dAquele que vem ao nosso encontro nas Espécies Eucarísticas. O melhor modo de exprimir nosso sentimento de reverência para com o Senhor Eucarístico é o de seguir o exemplo de Pedro que, como narra o Evangelho, lançou- se de joelhos ante o Senhor e disse: "Afasta-Te de mim, Senhor, porque sou um pecador!" (Lc 5, 8).

Ora, nota-se como em algumas igrejas esse costume torna-se cada vez mais raro, e os responsáveis não só impõem aos fiéis receber em pé a Sagrada Eucaristia, mas, inclusive, tiraram todos os genuflexórios, obrigando os fiéis a permanecer sentados ou em pé, até mesmo durante a elevação das Espécies Eucarísticas, apresentadas para a adoração. É estranho que tais providências tenham sido tomadas pelos responsáveis da liturgia nas dioceses, ou pelos párocos, nas igrejas, sem qualquer consulta aos fiéis, embora hoje se fale mais do que nunca, em certos ambientes, de democracia na Igreja.

  • O modo de receber a Comunhão:
Ao mesmo tempo, falando da Comunhão na mão, é necessário reconhecer que se trata de um costume introduzido ABUSIVA e APRESSADAMENTE em alguns ambientes da Igreja logo após o Concílio, alterando o secular costume anterior e tornando-se, em seguida, prática regular em toda a Igreja.

Justificava-se essa mudança argumentando que ela refletia melhor o Evangelho ou a prática antiga da Igreja. É verdade que se alguém recebe a Comunhão na língua pode também recebê-la na mão, sendo esses órgãos do corpo de igual dignidade.

Alguns, para justificar tal prática, recorrem às palavras de Jesus: "Tomai e comei" (Mc 14, 22; Mt 26, 26). Quaisquer que sejam as razões para sustentar esse costume, não podemos ignorar o que acontece, em nível mundial, onde ele é adotado. Ele contribui para um gradual e crescente enfraquecimento da atitude de reverência para com as sagradas Espécies Eucarísticas.

O costume anterior, pelo contrário, preservava melhor este senso de reverência.

Seguiram-se uma alarmante falta de recolhimento e um espírito de generalizada distração. Vêem-se, agora, comungantes que freqüentemente voltam aos seus lugares como se nada de extraordinário tivesse acontecido. Ainda mais distraídos se mostram as crianças e os adolescentes. Em muitos casos não se nota aquele senso de seriedade e silêncio interior que devem indicar a presença de Deus na alma.

O Papa fala da necessidade, não só de entender o verdadeiro e profundo significado da Eucaristia, mas também de celebrá- La com dignidade e reverência. Diz que é necessário estar consciente "dos gestos e posições, como ajoelhar- se durante os momentos salientes da Oração Eucarística" (Sacramentum Caritatis, 65). Além disso, tratando do recebimento da Sagrada Comunhão, convida todos a "fazer o possível para que o gesto, na sua simplicidade, corresponda ao seu valor de encontro pessoal com o Senhor Jesus Cristo no Sacramento" (Sacramentum Caritatis, 50).

  • Contributo à atual discussão sobre a Eucaristia:
Creio que chegou a hora de avaliar a prática acima mencionada, de reconsiderá-la e, se necessário, abandonar a atual, que de fato não foi indicada nem pela Sacrosanctum Concilium nem pelos Padres Conciliares, mas foi aceita depois de sua introdução abusiva em alguns países. Hoje, mais do que nunca é necessário ajudar os fiéis a renovar uma Fé viva na presença real de Cristo nas Espécies Eucarísticas, para reforçar a própria vida da Igreja e defendê- la em meio às perigosas distorções da Fé que tal situação continua causando.
 
Neste sentido, devemos entender o verdadeiro significado das palavras de São Paulo: "mas que tudo se faça de modo a edificar" (I Cor 14, 26)."

 
Revista Arautos do Evangelho, Maio/2008, n. 77, p. 38



Até a próxima, caríssimos irmãos em Cristo...
E não deixem de acessar o blog.

Amanhã teremos post sobre Catequese. Não Perca!

24 de outubro de 2011

23 de Outubro: Dia Mundial das Missões

Saudações DECOLORES,

Ontem, 23 de outubro, foi o Dia Mundial das Missões.

Nessa data, somos chamados a refletir sobre nosso posicionamento missionário.

Recebemos a incumbência de continuar a obra de Jesus no mundo e, por isso, temos a responsabilidade de desenvolver um ministério missiológico. Precisam
os repensar a nossa vocação missionária como verdadeira Igreja, cuja função no mundo é a evangelização.

Como Igreja, devemos ter a consciência de que a principal razão da nossa existência é adorar a Deus e fazer missões.

O mandamento do Senhor para nós é: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinand
o-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”. Essa é a ordem que recebemos Dele.

Bom é orar, mas não nos esqueçamos de que os campos também têm suas grandes necessidades materiais. Retaguarda é sustentar as cordas. É cumprir plenamente o mandamento do Senhor!


Este é o chamado que nós, Cursilhistas e Cristãos, como Igreja, recebemos. Façamos, então, nossa parte nesta missão...


21 de outubro de 2011

Sexta Litúrgica 2: O que é a Missa?

Saudações DECOLORES,


No segundo post da Sexta Litúrgica no nosso blog, eu trago a todos este rico material escrito por João Batista Passos do Projeto Ventania.

E a primeira parte é uma pequena reflexão e uma breve explicação sobre o que é a Santa Missa. Vamos conferir?

"Há alguns anos estava conversando com um protestante, que me dizia que havia sido católico por 30 anos e que por 30 anos ouviu a Missa sempre da mesma forma, que era uma repetição, uma mesmice sem sentido. Então, naquela oportunidade perguntei a ele se ele poderia me explicar o que era a Missa, qual a sua função, qual o fundamento pelo qual nós católicos nos reunimos para celebrá-la, se poderia me dizer quais as partes da Missa e seus sentidos

A resposta me deixou espantado e ao mesmo tempo bastante decepcionado, ele não sabia o que era a Missa e nem diferenciava uma parte de outra no contexto da celebração.

Não sabia o básico do básico, que Jesus é o centro de toda a celebração e que na Missa se perpetua o Santo Sacrifício do Altar. Expliquei a ele um pouco das partes e citava as orações e ele disse, que em 30 anos, não havia aprendido e nem percebido estes sentidos da celebração do Santo Sacrifício. No final, algo que ele me disse, me surpreendeu novamente, ele dizia que apesar de ter mudado a sua convicção religiosa, disse que apesar de tudo, a Missa ainda era algo que ele achava bonito.

Então, o que podemos avaliar nestas questões acima tratadas? Porque um fiel passou 3 décadas dentro da Igreja e não compreendia o Mistério Eucarístico, a centralidade da pessoa de Jesus Cristo na celebração, a função do Sacerdote, a questão do Persona Christi, a proclamação da Palavra de Deus, sobretudo na solene proclamação dos Santos Evangelhos e principalmente o ápice e a fonte da vida cristã que é a no Mistério Eucarístico.

Há de fato uma desconstrução dos sentidos litúrgicos, do porque celebramos e o que celebramos. Há uma minimização dos Santos Mistérios, da realidade dos Sacramentos, da Profissão de Fé. Logo, há erros que ocasionam fatos verdadeiramente tristes, pois faz com que pessoas que estão inseridas pelo Batismo no Corpo Místico de Cristo, que é a Santa Igreja, já não reconheçam o verdadeiro rosto da Igreja e de seu Senhor, dentro da desordem e da desinformação instaurada por mentalidade demasiadamente humana nos ambientes paroquiais. Graças a Deus, esta mentalidade vem sendo extirpada da Igreja e as coisas começam a voltar aos seus lugares, lentamente, mas há um caminhar no sentido dos sentidos católicos.

Mas a proposta deste artigo não é simplesmente a crítica de alguns elementos que fizeram e fazem as pessoas a buscarem Cristo fora de Cristo, mas sim propor uma catequese sobre o que é a Santa Missa.
 
Assim como o senhor protestante que não conhecia a Missa, não é exagero pensar que milhares de Católicos se encontram na mesma situação, que talvez até participem devotamente da Missa, mas pouco conhecem sobre ela. Para montarmos esta catequese, iremos utilizar, obviamente, textos do Catecismo da Igreja Católica (CIC) e a Instrução Geral do Missal Romano (IGMR) e as FAQ´s do Apostolado Sociedade Católica (SC).
   
 
1. O QUE É A SANTA MISSA?

Jesus se ofereceu de uma vez por todas o seu Sacrifício a Deus Pai por nós. O Sacrifício de Cristo na Cruz é único e perfeito. Na Santa Missa, o mesmo Sacrifício da Cruz se torna presente, não sendo um novo Sacrifício, mas o mesmo Sacrifício único, perfeito e definitivo ocorrido no Calvário. Somos com o que transportados para o pé da Cruz e celebramos aquele Sacrifício perfeito em favor de nossa Salvação. O Sacrifício perfeito.

CIC §1367 O sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício: "É uma só e mesma vítima, é o mesmo que oferece agora pelo ministério dos sacerdotes, que se ofereceu a si mesmo então na cruz. Apenas a maneira de oferecer difere". "E porque neste divino sacrifício que se realiza na missa, este mesmo Cristo, que se ofereceu a si mesmo uma vez de maneira cruenta no altar da cruz, está contido e é imolado de maneira incruenta, este sacrifício é verdadeiramente propiciatório".

   2. A SANTA MISSA É UMA REPETIÇÃO DO SACRIFÍCIO PERFEITO E ÚNICO DE CRISTO?


 

Não. A Santa Missa é a renovação do Sacrifício e não uma repetição ou um novo Sacrifício realizado em cada celebração. É bom entendermos bem isso. A Santa Missa preserva e perpetua o Sacrifício Redentor, não há repetição, pois o Sacrifício da Cruz é único e perfeito."




Por hoje é só! Esta é a primeira parte. Semana que vem tem mais. Aguarde... Durante a semana teremos mais novidades, fique de olho! Forte abraço e que Deus nos abençoe!

No próximo post da Sexta Litúrgica: "Palavra de Deus na celebração" e 
"O que eu preciso para participar da Sagrada Comunhão Eucarística?"

19 de outubro de 2011

Jovens vencendo com a Eucaristia

"As dificuldades que temos experimentado na área da sexualidade, seja qual for o problema, são o “jogo sujo” do inimigo. Ele quer nos atingir naquilo em que somos mais frágeis: nossa sexualidade.

Trazemos em nós o próprio poder criador de Deus: o homem fecunda e a mulher gera e dá à luz uma nova vida. É a sociedade entre Deus Pai e a criatura humana para gerar novos filhos. Mas o maligno se aproveita de nossa fragilidade nessa área nos tentando constantemente, para que usemos nossa sexualidade de forma totalmente desvirtuada.

Somos carentes de amor, de afeto: não recebemos amor suficiente dos nossos pais. Não fomos valorizados por pessoas importantes para nós, na nossa casa, na escola. Logo, quando começamos a despertar para a vida afetiva, o que costumam nos oferecer é sexo e não amor. Procuramos dar e receber amor, mas, muitas vezes, o que recebemos é sexo, e sexo sujo. Muitos rapazes e moças, meninos e meninas já passaram por essa experiência, a qual é a origem de todo o estrago.

Para vencermos essa batalha em que o próprio tentador quer acabar conosco, destruindo-nos pela parte mais fraca, precisamos da Eucaristia. A nossa força, o nosso alimento, o nosso remédio será a Eucaristia. Ela é o próprio Corpo do Senhor, dado ao nosso corpo ferido pelo pecado.

Deus o abençoe!"

 
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


14 de outubro de 2011

Sexta Litúrgica 1: Cantar na Liturgia ou Cantar a Liturgia?

Quando somos responsáveis por cantar em alguma celebração normalmente nós dizemos que vamos “cantar na missa”, porém, o correto seria dizer que vamos “cantar a missa”, “cantar a própria liturgia”.

A Missa é a mais completa das orações, nela atualizamos o Mistério Pascal de Cristo de forma ritual e memorial. Todas as palavras, gestos, símbolos, cânticos fazem parte de um todo, não são partes independentes umas das outras, mas interdependentes, conexas.

Por isso, usamos a expressão cantar a Missa, pois o que cantamos, assim como o que rezamos deve estar em perfeita harmonia com o que é celebrado. A música e o canto não são um apêndice, um adereço, mas parte essencial e integrante da celebração, pois ela nos ajuda a penetrar com maior eficácia no mistério que celebramos e favorece a oração.


Os cânticos litúrgicos têm a sua inspiração nos textos bíblicos e nos textos litúrgicos: são bíblico-litúrgicos. Esse é o critério básico para a escolha de um repertório para a Missa. Nem todo cântico de cunho religioso ou devocional pode ser cantado na Missa. Em uma celebração as orações, as leituras, a homilia, os comentários e os cânticos devem es
tar sintonizados entre si, devem ser concordes, falar do mesmo mistério que a liturgia daquele dia está contemplando.

Nas chamadas partes fixas da Missa ou Ordinário, as letras dos cânticos devem ser conforme aquilo que seria rezado, como, por exemplo, o Ato penitencial, o Hino de Louvor, o Santo, o Pai-nosso ou o Cordeiro de Deus. Esses cânticos constituem o próprio rito da celebração.

A lei da oração é a lei do canto e da música na liturgia. Já os cânticos que acompanham algum rito como o cântico de entrada, o cântico de apresentação das oferendas, o cântico de comunhão, por exemplo devem condizer com a ín
dole do tempo litúrgico, do Evangelho do Dia ou da festa ou solenidade.

Da mesma forma, as melodias devem obedecer ao espírito de cada rito; ora expressando a alegria de estarmos reunidos na casa de Deus; ora súplica e arrependimento, ora ainda, expressando louvor e ação de graças.


O canto do ato penitencial, por exemplo, deve ser num ritmo lento e num tom suplica
nte; já a Aclamação ao Evangelho e o louvor do Glória deve ser cantada de forma vibrante e alegre.

Cantar a liturgia é uma arte que aprendemos a partir do momento que prestamos atenção no sentido de cada rito da missa, de cada texto, de cada gesto. Como disse um sábio cardeal em uma entrevista sua: “A Liturgia não nos pertence... ela é de Deus, dom oferecido à humanidade por Cristo e em Cristo. Não somos nós que a fazemos, ela é que nos faz. Não a possuímos, é ela que nos possui... devemos deixar-nos conduzir por ela”.

Nos artigos seguintes aprenderemos um pouco mais sobre o que é a liturgia e a arte de cantar a liturgia.

Concluímos com uma citação do da Constituição Sacrossanto Concilium do Concílio Vaticano II sobre a Liturgia:


A tradição musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da Liturgia solene.(...) A música sacra será, por isso, tanto mais santa quanto mais intimamente unida estiver à ação litúrgica, quer como expressão delicada da oração, quer como fator de comunhão, quer como elemento de maior solenidade nas funções sagradas” (n. 112).


Agradecimentos ao Rômulo Vicente - (Seminarista da Diocese de Diamantino-MT - 4º ano de Teologia).

Sexta-feira que vem tem mais! Não percam!


Você tem alguma sugestão de post para o blog? Ótimo!
Então, entre em CONTATO conosco! ;)

Novidades


Saudações DECOLORES,

É com grande alegria que venho comunicar a todos os cursilhistas e leitores do blog, que, a partir de hoje, 14/10, toda sexta-feira teremos um post sobre Liturgia e Celebração da Santa Missa por aqui.

Além disso, estamos preparando algumas novidades para os outros dias da semana.


Um bom Cristão Católico deve estar sempre buscando Formação!

Contamos com a visita de todos!

Logo mais, à tarde, teremos nosso primeiro post.

Fiquem sempre ligados...

Um fraternal abraço e até mais!

10 de outubro de 2011

Igreja: O próprio Cristo

Saudações DECOLORES,
 
Trago até vós este riquíssimo material escrito pelo nosso irmão cursilhista Jatanael, de Formiga.

Recomendo, principalmente, aos novos cursilhistas do nosso núcleo!

"Dizem que os convertidos se tornam “moralistas”. Normalmente porque hoje, pelejam para não cometerem as mesmas iniquidades e erros do passado. Por quererem resgatar, ou abrir os olhos de alguns amigos e irmãos dizendo: “Não pense assim”, ou “não faça isso” ou “volte-se para Deus”.
Acontece que a cegueira da iniquidade não deixa o povo de Deus se endireitar rumo a “Estrela do Oriente” e seguir o rumo. Ainda faz pior, faz o papel do Maligno, dizendo:
“Quem é você pra dizer isso? Você já fez isso e isso, e era pior que eu. Quem é você pra julgar? Ainda mais sendo você que é assim”; mostrando o passado, os seus erros e suas derrotas. Firmando mais uma vez que, mesmo você se arrependendo e buscando ser melhor, você nunca deixará de ser aquela merda que você era.
Não obstante, lembre a eles e elas, que na verdade não somos “a estrela”, somos apenas uma placa. Às vezes virada por mãos maliciosas, às vezes por ventos impetuosos, às vezes quebradas por vândalos, sujas das poeiras das estradas da vida e digo ainda; “feliz daquela que mesmo assim fica em pé apontando para o alto do Calvário”.
Pediria ao povo de Deus que não julgasse a Igreja, que é o próprio Cristo Jesus. Nossa Igreja Católica é mais que padres inconsequentes ou de discursos avessos. A Igreja é mais do que católicos que se acham os donos das igrejas. É mais do que católicos que nos medem dos pés à cabeça quando entramos na igreja. É mais do que as católicas que vivem fofocando sobre quem entrou na fila da Sagrada Eucaristia.
Peço povo de Deus perdão por todos eles. Não critiquem nossa Igreja Católica, porque quem é a nossa pedra fundamental é o próprio Cristo. Ele é a rocha, é Ele que é três vezes Santo e sem pecado e não nós seres pecadores e imperfeitos. Nossa Igreja é simplesmente feita por nós, humanos, que falamos demais, ouvimos de menos que não multiplicamos o amor e paz do Cristo e não dividimos melhor caridade e os dons que temos.

Peço a compreensão e o carinho para aqueles que como uma placa, tentam apontar um caminho que lhes trarão um facho de luz para suas vidas. Não os julguem mostrando-lhes o passado, os fazendo acreditar que são aquilo e que nunca mudarão. Não somos convertidos integralmente! Estamos a caminho!
Peço desculpas por todos nós, pelo que somos hoje. Pedimos desculpas porque o nosso Deus que é verdadeiro e fiel, ainda não nos acabou completamente."

Jatanael Alves
Movimento de Cursilho de Cristandade
MCC - Luz/MG

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Saudações DECOLORES,

O blog do Núcleo São Francisco do Cursilho de Arcos está de volta.

E, desde já, damos boas vindas aos novos Cursilhistas que fizeram o 14º Cursilho para Jovens em Setembro.

É um prazer incomensurável tê-los no nosso meio. 

Esperamos, sinceramente, que esta semente que foi plantada em vossos corações possa gerar muitos frutos.

Mais uma vez, "Sejam Bem Vindos"! 

Jesus vos recebe de braços abertos!


PS: Logo mais, à tarde, teremos mais um post! Aguardem!